Há um ditado que diz que: "Quem conta um conto, aumenta um ponto". Este ditado se refere àquelas pessoas que, ao relatar um evento, lhe é acrescentado um exagero, fazendo com que a história avulte além do foco. É mais ou menos o que tem acontecido com o termo feminicídio usado frequentemente pelo nosso brioso* jornalismo brasileiro.
Não sabemos com qual intenção: se é no calor da raiva, para criar mais leis pró-feminismo; ou se é para criar mais desafeto social para o lado masculino, que a cada ano vem sofrendo mais com o excesso de leis pró-feminismo.
O que é feminicídio, na verdade?
Feminicídio é um tipo específico de homicídio previsto no Código Penal Brasileiro (Art. 121, §2º, VI), e só é caracterizado quando a mulher é assassinada “por razões da condição de sexo feminino”. Isso inclui:
1 - Quando o crime envolve violência doméstica ou familiar.
2 - Quando há menosprezo ou discriminação à condição da mulher.
Nem todo assassinato de mulher é feminicídio.
Então, por que a mídia atribui qualquer crime de feminicídio?
1 - Sensacionalismo: Chamar a atenção das pessoas. Sem mesmo ter apurado os fatos;
2 - Pressão social e política: O termo chama atenção para a violência de gênero, embora nem todo crime contra as mulheres se enquadre nessa categoria.
3 - Falta de Conhecimento: Muitos jornalistas não fazem distinção do correto do termo "Homicídio de mulheres" e "Feminicídio".
Qual o risco desse termo deslocado na sociedade?
1 - Prejudica a imagem masculina.
2 - Pode fazer parecer que qualquer morte de mulher é feminicídio, quando muitas vezes é um crime sem motivação de gênero (ex: assalto, briga pessoal, etc.).
3 - Prejudica as investigações sérias.
Conclusão.
Sua crítica é válida. Feminicídio é um termo necessário, mas deve ser usado com responsabilidade. A mídia deveria esperar a apuração dos fatos antes de rotular crimes com um termo tão específico e pesado.
Nenhum comentário:
Postar um comentário